terça-feira, 22 de outubro de 2013

O que foi possível fazer no momento

Tenho sido questionado por alguns amigos sobre o que penso do leilão do Campo de Libra.
Na minha modesta opinião, o maior problema é que o governo não tem recursos financeiros para iniciar a extração desse petróleo. Na verdade, além da participação da Petrobrás, tem os impostos e os royalties, que totalizam quase 75% do volume arrecadado com o petróleo; além do incremento na economia com a geração de impostos e a criação de empregos neste esse período, isso em investimentos diretos. Indiretamente, os impostos e Royalties também vão incrementar a economia. A comparação feita com a Venezuela pelos grandes meios de comunicação é injusta. Lá o petróleo está a flor da terra, não precisa de grandes investimentos para extraí-los. Além da tecnologia que a Venezuela domina. No Brasil, começamos a investir em pesquisa com o governo do PT, portanto, faz pouco mais de dez anos que aprendemos onde procurar e como extrair esse mineral. Antes, éramos totalmente dependentes da importação. O Brasil precisa investir em refinarias, visto que grande parte das refinarias existentes no País são multinacionais Americanas.  Acho que esse é o próximo passo a ser dado.
 Das empresas que ganharam o Leilão, nenhuma é americana. 01 Holandesa, 01 Francesa, 02 Chinesas e a Petrobrás, abrindo novos mercados e interrompendo a dependência que o Brasil tinha com as empresas americanas, Exxon e Chevron.
Agora, outros países têm interesses a ser defendidos no Brasil, como os países acima citados.  O modelo de partilha, no meu entendimento, foi necessário. Não adianta ter grandes reservas e não ter recursos para extraí-los. No ramo de petróleo ainda estamos engatinhando, devido ao abandono dos governos anteriores, inclusive tentando privatizar a Petrobrás, como foi a caso em que FHC mudou o nome para Petrobrax, com o intuito de internacionalizá-la, para depois vendê-la para uma empresa americana, a Chevron.

 Mesmo a Petrobras tendo mais de 50 anos de existência, os investimentos em pesquisa só aconteceu neste governo.

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