Começaram a falar novamente em diminuir a idade penal de 18 para 16 anos, essa é uma discussão recorrente, basta ter um cara com microfone na mão e cabeça vazia para começar a campanha. Ontem vi um debate na Record News em que o repórter tentava jogar a população contra o Ministério Público. Isso é que dá botar um microfone na frente de quem não idéias próprias e é sensacionalista, ele começa a falar besteira porque não enxerga um palmo na frente do nariz, o antolho da ignorância não deixa.
Por causa da incompetência desse governo e da competência do Ministério Público, o São Lucas foi fechado. O “iluminado” gestor Luiz XV sucateou a instituição, com certeza para depois privatizar. Essa estratégia, o ainda governo Luiz XV está usando na CELESC.
Nos últimos dias aconteceram uma série de ocorrências envolvendo menores e então, foi o que bastou para voltarem a esse assunto. Há bem pouco tempo atrás dois moleques torturaram e estupraram uma menina de treze anos e ninguém falou em diminuir a idade penal... Claro, naquele momento os bandidos não moravam na favela, moravam ao lado do Beira Mar Shopping. Talvez esses criminosos, filhos de bacanas, tenham inspirado os jovens de hoje, afinal, cometeram o crime e não pagaram por ele. Melhor, foram passear na Disneylândia. Talvez eles sigam o exemplo dado pelo Neimar. Isso mesmo. De repente, as atitudes do garoto de ouro da Rede Globo tenham inspirado esses jovens. Mas, " - Aí não", diz o repórter de cabeça vazia, vai dizer que o jovem é bem nascido (Até agora eu não o que é ser bem nascido). Isso é pura hipocrisia. Quem você acha que deve ser punido por aquilo que faz de errado? O jovem que convive com o que acha certo e faz as coisas erradas ou o jovem que mal diferencia o que certo do que é errado?
Os jovens que moram em comunidades carentes convivem com a violência diariamente. Em sua comunidade é normal o consumo de drogas e a violência dentro de casa. Diferente daqueles que vivem de concessão pública e dão tudo de bom para os seus filhos.
Em tempo: Os jovens “nascidos” não abrem mão de ter tudo de bom, mas também querem viver perigosamente, se é que me entendes.
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